A pesquisa foi realizada nos EUA com dados de 1978 a 2018
Através dos dados da Pesquisa Social Geral realizada nos Estados Unidos desde a década de 70 é possível afirmar que hoje há o dobro de divorciados nas igrejas do que nos primeiros anos de estudo.
Como mostra uma reportagem do Christianity Today, ao mesmo tempo que as igrejas lutam para manter suas convicções sobre o matrimônio, também precisam se esforçar para acolher os divorciados que estão cada vez mais presentes na comunidade.
O divórcio é uma questão delicada para as igrejas, muitas ainda adotam a visão teológica de que o divórcio é um pecado mesmo em casos de abandono ou adultério, impedindo que divorciados tenham papel de liderança.
Segundo a pesquisa, ainda que a mulher divorciada enfrente problemas financeiros e tenha que arcar com as responsabilidades dos filhos, elas não são impedidas de frequentar a igreja pela tradição cristã.
“No geral, as mulheres divorciadas têm maior probabilidade de comparecer regularmente do que os homens divorciados”, diz a reportagem.
Evangélicos divorciados de ambos os sexos têm mais probabilidade de frequentar a igreja regularmente hoje do que há 40 anos. Para as mulheres evangélicas, o aumento é de 10 pontos percentuais, mas para os homens é ainda maior – 17%.
O estudo pode indicar que, embora as tradições religiosas apoiem uma visão conservadora do casamento, o estigma sobre os divorciados pode estar mudando nas igrejas.
Igreja protestantes tradicionais e a Igreja Católica possuem menos participantes divorciados que as igrejas evangélicas (pentecostais e neopentecostais).