Templo, numa das regiões mais afetadas pelo coronavírus, foi transformado em abrigo para sem-teto.
Foi assim que nasceu o projeto Beth Campo, dando um novo uso ao templo. A sala principal se tornou um quarto, as salas de aula da escola dominical foram transformadas em consultório médico e sala de jantar, enquanto dois estandes com chuveiros foram colocados no pátio da igreja.
Este foi o lugar onde um grupo de homens, principalmente imigrantes, encontrava abrigo, comida e um ambiente seguro para a quarentena. Alguns deles também conheceram Jesus nessa passagem.
“Foi precisamente nesta cidade tão atacada pela covid-19 que a Igreja do Senhor respondeu com sua missão de pregar e praticar o Evangelho”, afirmou o pastor ao Protestante Digital. Nascido em Nápoles, o líder é fundador da ONG “Beth Shalom”, que gerencia vários projetos missionários.
O governo italiano criou uma campanha para que a população permanecesse em casa durante a quarentena, mas “diante de nossos olhos havia pessoas que não conseguiam” fazer isso, por não ter casa, explica o pastor.
Isaías 58:7 serviu de inspiração para o projeto realizado por Chiocca e os voluntários da igreja.
“Nas Escrituras descobrimos o fardo e a honra de acolher aqueles que ‘eram infelizes e sem refúgio’, dando a alguns deles a nobre possibilidade de receber a salvação em Cristo”.
Várias entidades colaboraram no projeto missionário: Associação de Médicos Evangélicos Italianos, Médicos Sem Fronteiras, Cruz Vermelha Italiana e Proteção Civil.
“Assim, as instalações permaneceram abertas como ‘hospital para pecadores’ e não fechadas como ‘museu para santos’. Precisamente, os museus foram incluídos nas restrições e não nos hospitais”, afirmou o pastor.