“Estava na Igreja e Deus me disse que estaria me abrindo uma porta de emprego”, disse o pastor da Igreja Pentecostal Anabatista ao jornalista Leo Dias
O pastor da Igreja Pentecostal Anabatista, Marcio Poncio, concedeu uma entrevista ao jornalista Leo Dias e falou sobre algumas polêmicas envolvendo ele e sua família dele. Na entrevista, o líder religioso revelou, por exemplo, que é dono de uma fábrica de cigarros, e apesar de ser criticado por boa parte dos evangélicos, Poncio diz não se arrepender e deu sua explicação:
– Não sinto culpa por isso. Conversava com meu pastor e ele disse que eu não podia fazer o que a lei não permite que você faça. O que é permitido, posso fazer. Se eu não fabricar, se não trabalhar nesse ramo, alguém vai fazer. Sei que usufruo disso positivamente, faço com que os frutos sejam bons. Se eu não tiver ali, os malvados vão estar e vão promover maldade. Sou bem tranquilo com isso. Cigarro faz mal, não vou defender, mas tem tantos coisas que sabemos que faz mal e as pessoas fazem – Disse o pastor ao colunista Leo Dia.
– Estava na Igreja e Deus me disse que estaria me abrindo uma porta de emprego naquela semana. E consegui um emprego, aos 18 anos, em uma fábrica de cigarro. Trabalhava como peão, com um garfo na mão, abastecendo uma máquina – Lembra.
– Sofri bullying, as pessoas falavam que eu trabalhava com o diabo, que aquilo não era de Deus, mas como Deus tinha falado que abriria uma porta para mim, fui ficando e fazendo meu melhor. As pessoas me questionavam de como que eu era crente e trabalhava lá. Fui crescendo ali, passei para parte de vendas, até me tornar dono de uma fábrica de cigarro – Disse o pastor que é vice-presidente da Igreja Pentecostal Anabatista.
– Quem gerou essa repercussão na nossa vida foi o Saulo, que gostava de desfilar na noite com carros, roupa e relógios caros. Eu sou bem tranquilo, mas meus filhos gostam de viver das redes sociais. Dei uma distribuidora de cigarros para Sarah e ela não quis. Coloquei Saulo na faculdade de medicina. Eles largaram tudo para viver das redes sociais – Disse ele.
– Cada um deles aqui em casa ganhava mais de R$ 300 mil por mês com isso. Mas Saulo fechava um ‘publi’ de R$ 80 mil para ganhar mês que vem, ele já ia para o shopping e gastava os 80 mil. Gastava tudo que recebia e fazia o ‘showman’ e com isso acabamos virando a família ostentação. Mas eu sou muito contido – Disse o pastor.
FONTE: SITE GOSPEL MINAS