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segunda-feira, setembro 23, 2024

Endividamento da Prefeitura de Itabira – Marco Antônio quer endividar prefeitura com empréstimo, mesmo tendo orçamento previsto em mais de R$ 3 bilhões de reais

O prefeito pede hoje autorização da Câmara Municipal para que o município participe do programa Financiamento à Infraestrutura  da Caixa Econômica Federal. Se aprovado pela Câmara, a Prefeitura de Itabira vai contrair uma dívida  projetada para totalizar R$ 150 milhões. 

Com a justificativa de que em cinco meses completos de 2021, a atual gestão da Prefeitura de Itabira já acumula mais de 1,3 mil solicitações de intervenções em áreas urbanas e rurais do município, cujo os pedidos vão de tapa-buracos à urbanização completa de ruas, passando por problemas como iluminação, zeladoria e outras diversas demandas de melhorias, eles querem contrair o empréstimo.  As reclamações, segundo a comunicação da Prefeitura, chegam à Secretaria Municipal de Obras diretamente da população ou por meio de seus representantes na Câmara de Vereadores.

Marco Antonio Lage (PSB) recebeu a prefeitura em 01 de janeiro com saldo em caixa de R$ 150 milhões. A administração do prefeito Ronaldo Magalhães informou a imprensa na época que além do valor positivo em caixa, há créditos milionários previstos para 2021: R$ 15,5 milhões referentes aos tributos confiscados pelo Estado em 2018; R$ 90 milhões do convênio Vale/Prefeitura/Universidade Federal de Itajubá (obras do Campus do Futuro); e US$ 30 milhões da Vale no acordo estabelecido para a construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) Rio Tanque.

Previsão Orçamentária para os quatro anos da gestão de Marco Antônio será mais de R$ 3,2 bilhões de reais. A Prefeitura tem previsão de gasto de R$ 2 milhões por dia em 2021.

O que é visível a todos os itabiranos, é que nestes 5 meses da atual administração, a cidade parece ter ficado esquecida no tempo. Nada foi feito para manter a qualidade e o padrão de vida que os itabiranos vinham tendo nos últimos anos.

Parece que o caos foi implantado para justificar ações de salvamento, como esse volumoso empréstimo.

É visível que são demandas recentes
A Câmara deve aprovar com apenas dois votos contrários. Vereadores não devem analisar o contexto orçamentário da cidade.

O projeto de lei pede autorização para que o município participe do programa Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal. Se aprovado pela Câmara, a Prefeitura de Itabira terá acesso a R$ 70,15 milhões, o que corresponde à primeira etapa de um pacote de intervenções de obras e investimentos projetado para totalizar R$ 150 milhões.

De acordo com o prefeito Marco Antônio, a cidade ficou abandonada foi nos últimos anos, e não apenas nos últimos 5 meses: “Fica claro o estado de abandono que chegou a cidade nos últimos anos. Bairros periféricos foram simplesmente esquecidos e a população não teve a prestação de serviços adequada”, diz o prefeito.

Mas as fotos demonstram situações recentes.

Veja os critérios  Para aplicar o empréstimo:

A alta demanda por intervenções é gerida pela Secretaria Municipal de Obras por meio de um ranqueamento que leva em conta critérios técnicos, como o impacto populacional e o benefício estrutural da ação a ser tomada. A partir desses critérios, são distribuídos pontos que atestam qual obra é mais emergencial naquele momento.

“São muitos pedidos que chegam e procuramos ser o mais assertivos possível no atendimento dessas demandas. Levamos em consideração, por exemplo, qual rua tem mais moradores, qual via é trajeto para ônibus, enfim, qual o tamanho daquele impacto para a comunidade. A partir disso, então, mensuramos as prioridades, mas ainda ficamos limitados com orçamento que temos diante de tantas solicitações. Agora, com o Finisa, poderemos atender a um pacote importante de obras, o que trará uma nova realidade estrutural para Itabira”, afirma o secretário Maciel Paiva.

 

Leia Tanbém:

 

Ronaldo Magalhães anuncia R$ 150 milhões em caixa

 

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