O assessor de Gestão, Programas e Metas, Gabriel Quintão, foi aos líderes comunitários da cidade falar especificamente sobre o pedido de empréstimo de R$ 70 milhões, rejeitado pela maioria dos vereadores.
A Interassociação dos Amigos de Bairros de Itabira retomou as reuniões presenciais neste domingo (13), na sede da entidade. O encontrou contou com a participação dos líderes comunitários e do assessor de Gestão, Programas e Metas da Prefeitura, Gabriel Duarte de Alvarenga Quintão.
Durante a reunião, o assessor apresentou o projeto de lei que pede autorização para que o município participe do programa Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal. Segundo Gabriel Quintão, ao ter o projeto aprovado, a Prefeitura de Itabira teria acesso a R$ 70,15 milhões para executar a primeira etapa de um pacote de grandes obras e investimentos no município.
Mas não explicou o que o prefeito Marco Antônio Lage (PSB), vai fazer com quase R$ 800 milhões de recursos próprios que Itabira deve arrecadar em 2022.
Em tom de piada, circula “post” na rede social dizendo que ele pretende cumprir a promessa da construção do “metrô”.
O empréstimo foi rejeitado, porque segundo os vereadores, eles entendem que as obras podem ser feitas com recursos próprios, sem que haja o endividamento do município.
De acordo com o assessor, a presença do governo na reunião demonstra o respeito que a atual gestão tem pelas entidades e causa comunitária. “Estar aqui é uma mensagem clara à sociedade e líderes de que este governo está disposto a ouvir. Nós queremos construir políticas públicas e queremos buscar soluções para os problemas de Itabira, debatendo e conversando com a comunidade. Estamos aqui para discutir com aqueles que são afetados e impactados diretamente”, afirmou o assessor.
Ao final da reunião, Gabriel Quintão ainda afirmou que as portas da Prefeitura e do gabinete do prefeito Marco Antônio Lage estão abertas para receber as lideranças comunitárias.
Para a presidente da Interassociação, Maria das Graças Felipe, a Dona Dada, a participação do poder público é muito importante para legitimar a entidade. “É isso que a liderança comunitária cobra, a presença do governo. Nós buscamos sempre a explicação e queremos ser ouvidos. A reunião da Interassociação é aberta a todos e enquanto trabalhamos em conjunto a política comunitária acontece. Nós líderes comunitários gostamos de participar”, ela não se manifestou sobre as falas do assessor.