Déficit de ônibus – Uma bandeira que está sendo marca do início do mandato do vereador Sidney do Salão, fez o Legislativo iniciar a discussão sobre a concessão do transporte público da cidade.
O vereador Sidney Marques Vitalino Guimarães, “Sidney do Salão” (PTB), foi literalmente para as ruas da cidade, fazendo pesquisa sobre como anda a satisfação da população com o trabalho da empresa Transportes Cisne. Ele fez uma live entrevistando o usuários e ouvido opiniões sobre o que precisa ser mudado. Durante a reunião ordinária da última terça-feira (27), ele usou a Tribuna da Câmara para falar sobre o tema e pedir ajuda aos colegas, no sentido de melhorar a qualidade de vida dos usuários. “Estou aqui hoje para falar de um tema que não é novidade, mas precisa ser resolvido: Transporte Coletivo! Temos que dar uma solução para nossa cidade, nosso povo que precisa deste serviço,” disse o vereador.
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Sidney do Salão lembrou que a empresa tem o monopólio do transporte coletivo há 52 anos.
Ele falou da ideologia que motivou a criação da empresa, citando seus fundadores: “A empresa Transportes Cisne Ltda iniciou suas atividades em 08 de agosto de 1968, como Transporte Rodoviário Coletivo de Passageiros. Nestes, possui 52 anos, 11 meses e 19, muita coisa mudou, desde a chegada dos primeiros ônibus, Mercedes-Benz 1111 com carroceria Striulli. Idealizada por Fábio Pires Guerra e seu sócio Luiz Lott que é pai do nosso atual SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO URBANO, Denes Martins da Costa Lott, a Cisne nasceu de um sonho desenvolvimentista e se transformou em um exemplo de organização e crescimento para a cidade em pleno desenvolvimento com a mineração,” lembrou Sidney.
Ele disse que durante algum tempo, a Cisne cresceu junto com a cidade e se modernizou, ampliou linhas e trouxe o atendimento que a população precisava. Afirmou que não se pode negar que hoje é uma das maiores empresas privadas, com mais de 300 funcionários entre a administração, operação e manutenção e conta também com empresas terceirizadas para higienização dos veículos e vigilância. Mas ele aponta a falha: “Porém, depois de sua mudança de gestão, tornando-se integrada ao grupo G.A BRASIL em 2012, sendo presidido por Genedly Constantino, a Transportes Cisne deixou o sonho “desenvolvimentista” de seus fundadores e passou a ter o foco “capitalista” de seus gestores.”
O vereador foi enfático: “A Cisne detém a exclusividade e, dessa forma, faz o que quer, sem ser questionada. Sabemos que o processo de licitação feito pelo município foi por tempo longo demais, O contrato é de 15 anos, renováveis por mais dez. Ou seja, tempo concedido à empresa para explorar o transporte coletivo de Itabira é de 25 anos.”
– Esperas cansativas nos pontos;
– Falta de mais horários;
– ônibus sempre lotado;
– Descaso com a população com menos ônibus circulando.
Ele destacou o movimento que tem feito nas redes sociais: “Na semana passada fizemos enquetes nas nossas redes sociais questionando o cidadão como está o transporte público no seu bairro. As reclamações foram inúmeras, várias pessoas falando dos seus bairros que faltam ônibus, estão tendo poucos horários, e estão sempre lotados.”
Falou que a atual administração fez algumas intervenções, mas não é o suficiente: “Tivemos um retorno que algumas linhas teriam mais horários e até mesmo mudança de horários para melhor atender a população, para mim uma vitória, fomos nas mesmas redes sociais e divulgamos um pequena vitória para a população. Mas infelizmente na data de hoje 27/07/2021 fomos até a rua, sentir o corpo a corpo com a população, e pude ouvir as mesmas reclamações e o pior as mudanças anunciadas na sexta-feira para melhorias a nossa população não foi sentida até o momento, hoje ouvi pessoas de varias idades, e a indignação é a mesma.”
A população está cansada, está desacreditada que isso possa ter melhora ou até mesmo a solução. São problemas que já há tempos vem sendo pautados e agora na covid piorou para a população.