Progressistas veem a iniciativa como oportunidade para rever as doutrinas do catolicismo.
Neste domingo (10), o papa Francisco lançou a maior consulta popular já feita pela Igreja Católica, buscando adaptar a denominação aos novos tempos.
O processo levará dois anos e poderá provocar grandes mudanças nas práticas eclesiásticas, isso porque a consulta é a tentativa de reforma mais ambiciosa em décadas. Essa iniciativa pode marcar o legado do pontífice argentino, segundo O Globo.
“Para uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão” é o nome do projeto que pode mudar as estruturas do catolicismo e dar mais voz aos fiéis da igreja.
A pesquisa
O objetivo da pesquisa é ouvir a maioria dos 1,3 bilhão de católicos, de preferência todos eles, sobre o futuro da igreja. No entanto, a palavra final será do papa.
Progressistas afirmam que é uma oportunidade de rever as doutrinas da igreja sobre mulheres, divórcio, celibato e relacionamentos homossexuais. Depois de anos de escândalos sobre abusos sexuais, corrupção e hierarquia rígida, a iniciativa é uma maneira de não perder mais fiéis.
Por outro lado, os conservadores veem o projeto como uma perda de tempo e dinheiro, afirmando que tira o foco de assuntos urgentes da igreja