Grupos políticos e entidades lançam relatório que pede a restrição da liberdade
A Fundação Ozanne, lançou recentemente o Relatório Cooper que transforma a proibição da terapia de conversão para proibição da conversão em si, o que torna a criminalização da oração para gays uma realidade bem próxima.
Segundo o jornalista David Robertson, o relatório demanda que o governo criminalize qualquer forma que ele considera ser uma prática de ‘conversão’, exceto aquelas que permitem a transição de gênero ou a descoberta da sexualidade.
O documento retrata todas as formas de terapia de conversão como violência ou tortura, ou seja, ele põe em perigo a criminalização da oração ou aconselhamento para pessoas LGBT sem definir exatamente o que seria essa violência ou tortura.
Nenhum dado real é apresentado dentro do relatório, embora ele diz que há evidências crescentes de que indivíduos são obrigados a se converter através de práticas extremas.
Censura aos direitos civis
Para os autores do texto, o jovem que deseja “explorar a sua sexualidade” deve ser encorajado a fazê-lo.
Além disso, o relatório argumenta que a liberdade religiosa deve ser restringida:
“Estas recomendações exigem restrições limitadas ao direito de manifestar religião e crença e sua expressão, que são necessárias, justificadas e proporcionais nos termos dos artigos 9º e 10º da CEDH”.
Mesmo que adultos, as “vítimas” não tem o direito de consentirem a “terapia de conversão”, eliminando a privacidade individual e os direitos humanos, reportou o Christian Today.
Os autores do texto incluem, Peter Tatchell, Crispin Blunt MP, Angela Eagle MP, fundadora do Mermaids, Susie Green, Stonewall CEO Nancy Kelley, bem como Jayne Ozanne e outros dos estabelecimentos acadêmicos, políticos, comerciais e jurídicos.