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sábado, novembro 23, 2024

Vereador do PT pode ser cassado por invadir igreja

Pedidos de cassação foram apresentados contra o vereador.

Um vereador do PT chamado Renato Freitas, que protagonizou a invasão de uma Igreja Católica, pode ser cassado. O vereador de Curitiba liderou a invasão durante uma missa, quando participava de manifestações da esquerda pelos assassinatos de Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho.

Juntamente com militantes de esquerda, com bandeiras do PT e do PCB, eles entraram à força no templo e começaram a gritar palavras ofensivas contra os fiéis, que rotularam de “racistas” e “fascistas”.

Pastor Silas Malafaia Gravou um vídeo:

Além das críticas da sociedade, a atitude também gerou pedidos de cassação do mandato do vereador da esquerda radical. Criticas foram feitas inclusive de pessoas ligadas à esquerda, que não concordaram com a invasão do templo.

O ato classificado por muitos como vandalismo, chega em um momento em que o Partido dos Trabalhadores tenta se aproximar dos cristãos.

O grupo ignorou os pedidos do padre, que queria continuar a cerimônia, e interrompeu a missa. O vereador começou a discursar, dizendo que os católicos tinham apoiado “um policial que está no poder”. Ele também associou a morte do congolês Moïse Mugenyi, no Rio de Janeiro, à igreja.

O Padre Fábio de Melo chamou de “abominável”

https://www.youtube.com/shorts/dGgavdvoivc

 

Renato de Freitas recebeu uma série de críticas, até mesmo de pessoas ligadas à esquerda, por ter conduzido dezenas de pessoas, com bandeiras do PT e do PCB, a entrarem à força no templo.

O vereador petista foi eleito para a Câmara Municipal de Curitiba com 5.097 votos nas eleições municipais de 2020. A sua trajetória é marcada por detenções e controvérsias.

Até mesmo o presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre o episódio. Por meio das redes sociais, ele afirmou que o ato representa a “verdadeira face de ódio” por parte da esquerda.

De acordo com a legislação brasileira, missas e cultos religiosos não podem ser impedidos, tumultuados ou vilipendiados, sob pena de detenção e multa.

Em outubro do ano passado, o político (vereador) teve um processo ético disciplinar arquivado na Câmara Municipal de Curitiba. Ele era acusado de quebra de decoro por ofensas discriminatórias, ofensas morais à dignidade e intolerância religiosa ao se referir à bancada evangélica da Casa como “pastores trambiqueiros”.

O histórico do vereador mostra que, em novembro de 2020, quando havia acabado de ser eleito, ele foi flagrado pichando um toldo do supermercado Carrefour no bairro Parolin, em Curitiba.

Já em junho de 2021, o vereador foi detido pela Polícia Militar na Praça 29 de Março, no bairro Mercês. Freitas foi abordado sob a alegação de obstrução do trabalho da PM.

Um mês depois ele voltou a ser preso, desta vez pela Guarda Municipal, acusado de agredir um homem durante um ato contra o presidente Jair Bolsonaro (PP).

 

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