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domingo, setembro 29, 2024

Sociedade Bíblica aponta ‘queda sem precedentes’ no número de leitores da Bíblia nos EUA

Um dado alarmante sobre o número de leitores da Bíblia Sagrada nos Estados Unidos fez a Sociedade Bíblica Americana acender uma luz de alerta a respeito do cenário atual da sociedade no país.

Uma “queda sem precedentes” foi registrada nos dados expostos no relatório de um estudo realizado anualmente pela Sociedade Bíblica Americana (ABS, na sigla em inglês). Foram ouvidas 2.598 pessoas adultas ao longo do mês de janeiro deste ano.

A queda vertiginosa no número de leitores exposta pelo relatório do estudo “State of the Bible 2022” representa uma redução de dezenas de milhões de pessoas. Após uma alta em 2014, quando 53% dos entrevistados se diziam leitores, em 2022 esse número foi de apenas 39%.

Ao longo dos anos seguintes ao ápice da série de estudos em 2014, o número de leitores oscilou entre 48% e 51%. Em 2021, por exemplo, esse número foi de 50%. Os dados de 2022 indicam, em uma projeção sobre o total da população dos Estados Unidos, que o número de leitores caiu de 128 milhões no ano passado para 103 milhões neste ano.

De acordo com informações do portal The Christian Post, o grupo identificado como “leitores da Bíblia” é formado tanto por pessoas que leem a Bíblia fora da igreja entre três ou quatro vezes por ano, quanto por aqueles que são leitores assíduos, com consultas ao texto entre quatro e seis vezes por semana.

O estudo revelou que 10% dos adultos americanos usam a Bíblia diariamente, enquanto 4% a usam de quatro a seis vezes por semana, 7% a consultam duas a três vezes por semana, 5% a leem uma vez por semana e 7% a leem uma vez por mês.

Mais da metade (60%) dos americanos usa a Bíblia menos de três a quatro vezes por ano. Uma enorme e plural quantidade de entrevistados (40%) nunca leu a Bíblia por conta própria, enquanto 12% a lê menos de uma vez por ano e 8% a lê uma ou duas vezes por ano.

O relatório “State of the Bible” também demonstra o que a ABS descreve como uma “grande diminuição no envolvimento com as Escrituras”, que é definida como “interação consistente com a Bíblia que molda as escolhas das pessoas e transforma seus relacionamentos com Deus, consigo mesmo e com os outros”.

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