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sexta-feira, novembro 22, 2024

Equipe da pastora Flordelis convoca coletiva e dá versões sobre o andamento do processo

A defesa aponta irregularidades na condução do processo e fala de perseguição religiosa.

Flordelis é acusada de ser a autora intelectual da trama que culminou na morte do seu esposo, o pastor Anderson do Carmo. A ex-deputada também é pastora evangélica e foi uma cantora gospel bem sucedida, com um contrato que durou anos na maior gravadora gospel do país, a MK.

Ela entrou na política em 2018, apadrinhada pelo ex-senador e dono da MK, Arolde de Oliveira, que faleceu em decorrência da Covid-19.

Nas redes sociais da cantora e pastora, foi divulgado na segunda (2) um vídeo da defesa com algumas explicações da defesa:

“Fica claro, ao observarmos com atenção, que as acusações contra Flordelis são motivadas por interesses pessoais, acordos estratégicos que visam abrandar penas e rivalidade religiosa.

A total falta de provas e esta coleção de acusações baseadas em ACHISMOS só comprova que Flordelis está sendo alvo de um oportunismo manchado pela ganancia e pela desonestidade.

Felizmente, todas essas mentiras e articulações não passam de um castelo de areia destinado a ruir quando a verdade molhar suas bases frágeis.

E a primeira verdade que os jurados terão de enfrentar é a confissão da Simone, que assume ser a responsável pelas mensagens que tramaram a morte do pastor Anderson do Carmo.”
Em entrevista coletiva nessa terça (3) Rodrigo Faucz e Janira Rocha, defensores da pastora, apontam irregularidades na conduta da magistrada. Eles entrarão com pedido de suspeição da juíza do caso.

“Nós estamos investigando algo bastante grave que aconteceu na semana passada. Foi uma reunião a portas fechadas entre a juíza presidente do tribunal do júri de Niterói junto com os potenciais jurados que julgarão a deputada”, disse Faucz, durante coletiva.

A reunião citada teria acontecido em 25 de abril, segundo a defesa: “Isso viola os pressupostas da jurisdição, os princípios constitucionais, principalmente os de Flordelis”, reforçou o advogado.

Durante a coletiva, Faucz relatou que, quando tomou conhecimento do encontro, mandou advogados até lá, que teriam sido impedidos de entrar: “Hoje, nós vamos entrar com um pedido de desaforamento para que o processo saia da comarca de Niterói e seja julgado no Rio. O principal motivo é a contaminação que os jurados tiveram nessa reunião”.

 Após a coletiva de ontem, novamente a defesa se manifestou nas redes sociais

“Tudo que a Defesa da pastora Flordelis deseja é um julgamento justo e imparcial.
Um crime aconteceu, isso nunca foi negado e as pessoas envolvidas devem ser responsabilidades por algo que realmente fizeram, mas não a partir de versões criadas sem fundamento.”
“A coletiva para a imprensa realizada hoje (03/05) foi para dizer que não será aceito que garantias constitucionais continuem sendo violadas e muito menos que haja parcialidade por parte da Justiça.”
“Muito tem ainda se especulado nas mídias sobre a pastora Flordelis, fofocas e inverdades se multiplicam com o intuito de desconstruir ainda mais a sua imagem. Durante muito tempo a Defesa, por segredo de justiça, precisou se calar, mas chegou a hora da verdade vir a tona e dos fatos serem colocados na mesa.”
Assinam a publicação Janira Rocha e Rodrigo Faucz.
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