Malta acusou o ministro Barroso de bater em mulher durante um evento, o que levou a apresentação de uma queixa-crime na Corte
O ex-senador Magno Malta, tem apenas 15 dias para explicar supostas ofensas contra ministro Luíz Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão foi do também ministro da côrte Alexandre de Moraes.
Malta acusou o ministro Barroso de bater em mulher durante um evento, o que levou a apresentação de uma queixa-crime na Corte contra o ex-senador, que afirmou ter provas de que o ministro do Supremo praticou o crime.
Alexandre de Moraes concluiu que o caso tem conexão com o inquérito da “Fake News”, que segundo ele, tem o objetivo de atacar o Poder Judiciário, minar sua credibilidade e ameaçar sua independência.
“A prova das infrações supostamente cometidas influi diretamente na investigação ainda conduzida. Os fatos atribuídos nesta denúncia assemelham-se, em acentuado grau, ao modus operandi da organização criminosa investigada em inquéritos na Corte”, afirmou.
No documento, a defesa de Barroso afirmou que “é absolutamente infundada a alegação de que o Querelante teria agredido fisicamente mulher com a qual mantém ou manteve qualquer relação pessoal”.