Países temem o impacto negativo da retomada do acordo nuclear com Irã.
Israel e países árabes se preparam para a retomada das potências mundiais ao acordo nuclear iraniano de 2015, enquanto alguns temem o impacto negativo no Oriente Médio e risco para a segurança global.
Segundo a CBN News, o primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, ainda está pedindo aos EUA e outras nações que fiquem longe do que ele descreve como “um mau acordo”.
“Daria ao Irã US $100 bilhões por ano. Esse dinheiro não vai construir escolas ou hospitais. São US $100 bilhões por ano que serão usados para minar a estabilidade no Oriente Médio e espalhar o terror pelo mundo”, disse Lapid na quarta-feira.
Adicionalmente, ele revelou que Israel não é contra qualquer acordo, mas que é contra este acordo porque ele é ruim e não pode ser aceito como está escrito agora. Para Israel, o acordo não atende aos padrões estabelecidos pelo próprio presidente Biden de impedir que o Irã se torne um estado nuclear.
“Quando Biden foi eleito, ele disse que garantiria um novo acordo mais forte e mais longo. O que estamos vendo hoje é um acordo mais fraco e mais curto que permitirá que o Irã continue com suas ambições nucleares. Será perigoso para a região”, disse o ex-embaixador israelense na ONU, Danny Danon.
Desta forma, Yossi Kuperwasser, do Centro de Assuntos Públicos de Jerusalém, diz que Rússia, China e Irã se beneficiarão desse acordo, e progredirão em seus esforços.