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terça-feira, setembro 24, 2024

Para 2023, confira seis dicas sobre o papel da escola na socialização dos alunos no pós-pandemia

 

Especialista da rede de escolas Luminova, do grupo SEB, compartilha algumas iniciativas para incentivar e manter as interações presenciais ativas no próximo ano

A ressocialização foi o desafio que professores e estudantes tiveram que enfrentar após mais de dois anos e meio vivenciando as medidas de distanciamento social implementadas por meio do ensino remoto por causa da pandemia da Covid-19. No período, alguns ficaram mais isolados do que outros e muitos precisaram lidar com uma série de adversidades, como a perda de um ente querido ou a ansiedade ou demais distúrbios causados pelo afastamento. Com isso, crianças e adolescentes se tornaram mais inseguros e isolados. Para ajudar os estudantes, Écia Sales, coordenadora pedagógica da Luminova, rede de escolas do Grupo SEB – Sistema Educacional Brasileiro, listou algumas iniciativas que podem ser adotadas por mais escolas, confira:

  • Quando necessário, manter a interação no universo online

Em momentos de distanciamento, a socialização entre os alunos não deve ser abandonada. Mesmo no formato on-line é possível manter atividades para promover a interação entre estudantes. “Propor tarefas extras e eventos culturais no ambiente virtual entre alunos e alunas de diferentes grupos é uma das alternativas para manter a interação ativa, mesmo que à distância”, recomenda a especialista.

  • Mudar a nova realidade do ambiente presencial

Com a retomada das aulas presenciais, a expectativa era de que a socialização acontecesse naturalmente, dada a saudade dos amigos e a volta da rotina escolar. Mas, segundo a especialista, na realidade, foi observado que muitos estudantes tiveram dificuldade em estabelecer contato com os colegas, ora invadindo o espaço do outro, ora mantendo-se mais isolado. “Para ajudá-los, os professores mediaram atividades extras em que os alunos podiam se expressar em grupo, falar de seus anseios e dificuldades da retomada do convívio social e, assim, trabalhar os aspectos socioemocionais e comportamentais. Tal iniciativa contribui para incentivar ainda mais as relações pessoais que andam de mãos dadas com a qualidade da aprendizagem”, revela Écia.

  • Incentivar trabalhos em grupo

Na sala de aula, é importante incentivar os alunos a trabalhar em grupo e, com isso, deixá-los vivenciar novamente o que é estar em um mesmo ambiente e compartilhar ideias, pensamentos e experiências com os colegas. “Esse deve ser um trabalho constante e diário, haja vista que também estamos entendendo todos os impactos que a pandemia causou e desenvolvendo a autoestima de nossas crianças e jovens”, pontua a coordenadora.

  • Envolver as famílias dos estudantes

Definitivamente pais, colaboradores e estudantes estavam ansiosos e carentes de um espaço para relacionamento. “Ao abrir as portas das escolas para os eventos e reuniões, nota-se que a receptividade é fantástica. Voltar a viver em sociedade, conhecer e interagir com as diferentes famílias é fundamental para a retomada do convívio social. Eventos esportivos e culturais permitem unir as famílias à escola de forma intensa e significativa. Essa é uma iniciativa de retomada oficial da socialização”, avalia.

  • Garantir um local seguro para os estudantes em 2023

Para o próximo ano, o desafio é continuar mantendo um local seguro para os estudantes e suas famílias para, assim, manter a confiança na escola e no convívio social que ela promove. “Para tanto, vale estimular cada vez mais atividades coletivas, incluindo a interação de alunos entre diferentes turmas e saídas pedagógicas. Há ainda o desenvolvimento de algumas habilidades importantes que devem continuar sendo trabalhadas: a colaboração, o trabalho em grupo, o respeito ao próximo e às diferentes opiniões e, principalmente, a responsabilidade e o comprometimento com os resultados de suas atitudes”, recomenda a profissional.

  • Canal aberto com a coordenação e diretoria

Em momentos de crise, a instituição escolar precisa estar próxima de seus estudantes para promover um ambiente acolhedor e de confiança, com apoio profissional adequado quando necessário. “Alunos e colaboradores precisam encontrar portas abertas da coordenação e direção da escola para conversar e expressar seus sentimentos. Na Luminova, por exemplo, nunca fizemos tantos atendimentos como neste último ano. Além disso, algumas de nossas escolas contam com profissionais especializados para atendimento em momentos de crise. Acolher os estudantes e colaboradores é fundamental para a manutenção da saúde emocional e equilíbrio no cotidiano”, finaliza.

Mesmo com a diminuição de casos da covid-19, a Luminova manteve protocolos de higienização e assepsia dos espaços coletivos nesse período, que se tornou parte do protocolo diário de limpeza em todas as unidades da rede. O álcool em gel continua disponível para todos os colaboradores e alunos na escola. Já o distanciamento foi reduzido gradativamente, de acordo com o avanço das vacinas seguindo o protocolo estabelecido por uma assessoria contratada pela escola. Contudo, o uso de máscaras voltou a ser recomendado recentemente como medida de prevenção.

Sobre a Luminova 

Com o objetivo de democratizar o acesso à educação de qualidade e promover o crescimento humano e ascensão social, a Luminova, rede de escolas do grupo SEB -Sistema Educacional Brasileiro- inaugurou no final de 2018 as primeiras unidades, em São Paulo e Sorocaba. Projetando expansão por meio de franquias e voltada para os públicos das classes B e C, que representam um contingente de cerca de 42 milhões de crianças e jovens em idade escolar, a Luminova achou um terreno fértil para investir, já que apenas 15% da rede privada atende tal fatia. A mensalidade low cost -de baixo custo-, é possível devido à alta eficiência na gestão escolar, que otimiza tempo, trabalho e estrutura física. Para saber mais, acesse o site através deste link.

Magda Pontes
Assessora de Imprensa
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