Doenças respiratórias, pulmonares, asma, bronquite, bronquiolite, doenças crônicas e também viróticas são comuns na relação de atendimento do Hospital Nossa Senhora das Dores, sendo que a maior prevalência é do paciente na faixa etária de 12 a 21 anos, representando 60% do total dos clientes atendidos no Pronto Atendimento (PA).
Mas você sabe como funciona este serviço? Este é o tipo de informação que você precisa saber e compartilhar. Segundo enfermeira Thaís Rabelo, coordenadora do Pronto Atendimento, o setor é uma porta de entrada para clientes da saúde suplementar que existe há 7 anos. Funciona 24 horas por dia, possui 15 leitos de internação, 72 funcionários e uma equipe de médicos e enfermagem capacitada em atendimento de urgência e emergência. Atende, prioritariamente, a esses casos, mas também outras demandas espontâneas e, justamente por isso, possui um sistema de classificação de risco.
A coordenadora disse que o HNSD oferece atendimento de clínica médica, ortopedia, cirurgia geral e de pediatria. Tem também as inter-consultas, quando médicos de outras especialidades são acionados para avaliação do paciente, como urologista no caso do cálculo renal, por exemplo, cardiologista, no caso da dor torácica.
Para se ter uma ideia da demanda neste setor, no mês de dezembro foram 4.439 atendimentos realizados. Por ser um serviço que tem alta demanda, também gera muitas dúvidas.
A coordenadora do PA, a enfermeira Thaís Rabelo, respondeu a perguntas com informações relevantes para os clientes que precisam do serviço.
Quais as informações que os clientes precisam saber?
Os nossos clientes precisam saber que somos a referência regional de saúde suplementar de atendimento 24 horas e que nós estamos aqui para atender a necessidade de todos eles. Claro que a gente vai respeitar a classificação de risco, mas que todos vão ser atendidos com muita qualidade e em tempo mais rápido possível.
Qual o fluxo de atendimento desde a Recepção até o atendimento médico?
O paciente chega ao hospital, pega uma senha de entrada que já determina quem precisa de atendimento prioritário por lei, idoso, pessoa com deficiência, autismo e criança.
Depois, esse paciente é encaminhado para a Recepção onde é feita a ficha a partir do documento pessoal e da carteirinha do plano de saúde dele.
A gente precisa conferir os dados desse paciente na carteirinha impressa ou disponibilizada no celular, no aplicativo do plano. E, aí, após essa abertura da ficha, o paciente é encaminhado para o acolhimento, realizado por ordem de prioridade. Logo após, o paciente passa pela triagem feita por um profissional de enfermagem.
Como é feita a triagem?
A enfermagem vai fazer a escuta do paciente, ouvindo suas queixas, aquilo que o trouxe ao serviço. Ela vai coletar os dados vitais do paciente e junto ao que ela observa também do estado geral dele. Então, ela classifica se é um paciente que precisa de entrar, imediatamente, ou se com o conjunto das informações coletadas com base na classificação do protocolo de Manchester, esse paciente pode aguardar.
Se ele pode, é classificado com a cor verde de um tempo médio de 180 minutos para atendimento; se for classificado com a cor amarela, pode aguardar até 60 minutos e a cor vermelha a gente precisa de entrar com ele imediatamente, porque esses pacientes normalmente são encaminhados para sala de emergência. Após atendimento o paciente pode ter alta, internar ou mesmo ser encaminhado para UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Dependendo da necessidade, se o paciente tem dor torácica e precisa de realizar um cateterismo, angioplastia, ou mesmo se for o caso de infarto, ele faz tudo aqui mesmo no HNSD, com toda comodidade, segurança e qualidade que precisa, no nosso serviço da Hemodinâmica.