O inverno rigoroso intensificou a escassez de alimentos na Coreia do Norte
Atualmente, a Coreia do Norte é o país n° 1 da Lista Mundial da Perseguição 2024, o ranking com os 50 países mais perigosos para os cristãos. Ler a Bíblia, se reunir com outros cristãos e orar são atividades ilegais na nação liderada por Kim Jong-un. A autodefinição frequente de “paraíso para a população”, que atende as necessidades do povo e onde os cidadãos cuidam do Estado é uma grande ilusão disseminada pela ideologia do governo.
Após 75 anos da fundação da República Popular Democrática da Coreia do Norte, cada vez mais é evidente a discrepância entre a realidade e as idealizações do governo. Muitos norte-coreanos que fugiram do país afirmam que a Coreia do Norte é uma prisão a céu aberto, uma vala aberta para sepulturas em massa, um inferno.
A maioria dos cidadãos norte-coreanos sofre com a desnutrição. De acordo com uma fonte, durante o outono, a colheita aumentou. Isso permitiu que o abastecimento de comida aumentasse e os preços diminuíssem um pouco. Ainda assim, muitas pessoas ainda não conseguiam comprar comida.
Mas, poucas semanas depois, o preço voltou a subir. As autoridades também tomam para si suprimentos básicos por meio da imposição de impostos. Elas sempre apresentam alguma razão para pegar parte ou toda a comida disponível das colheitas. Os norte-coreanos que esperavam que o inverno fosse mais tranquilo ficaram muito frustrados e estão cheios de preocupações.
Sobrevivendo à “estação da pobreza”
O fim do inverno e início da primavera na Coreia do Norte é conhecido tradicionalmente como “estação da pobreza”. As reservas de alimentos ficam quase no fim e ainda é muito cedo para semear novos cultivos. As temperaturas baixas, a 20° C negativos deixam o período muito frio.
Os cidadãos têm sua própria maneira de sobreviver a esse período. Alguns usam plástico para cobrir janelas e portas enquanto outros usam cobertores de lã ou sacos. Mas nem todos conseguem se proteger do frio, sem o mínimo de condições para obter os materiais de que precisam para se aquecer.
Apesar disso, eles são obrigados a sair com frequência para os treinamentos ideológicos, para trabalhar e para os “trabalhos voluntários” obrigatórios, que consistem em limpar estátuas dos líderes e monumentos louvando aos governantes que não cuidam do próprio povo. A dedicação das autoridades é maior a objetos inanimados do que aos seres humanos que sequer têm roupas para suportar o inverno.
Essas circunstâncias causam problemas mentais e físicos para as pessoas. O pior deles é a multiplicação de casos de gripe. Os cristãos secretos na Coreia do Norte ficam ainda mais vulneráveis. Além da fome, do frio e das doenças, eles são procurados pelo governo como principais ameaças.
“Os cristãos agradecem as orações de vocês, irmãos e irmãs na fé do mundo todo, e pelo apoio em amor. Todos os cristãos norte-coreanos estão completamente dedicados a servir a Cristo. Nós também apoiamos uns aos outros. Não vamos nos abalar por causa da perseguição ou das condições de vida precárias, mas teremos fé e força para terminar nossa carreira.”
Comida para cristãos norte-coreanos
Você pode ajudar a matar a fome de cristãos norte-coreanos. Ao receberem alimentos de nossos parceiros em terras chinesas, eles voltam para a Coreia do Norte para alimentar suas famílias e vizinhos. Clique aqui e saiba como fazer parte deste projeto