Notar resíduos de gasolina, óleo ou acúmulo de carbono nas velas pode indicar que outros componentes do carro não estão funcionando como deveriam
Durante a campanha Maio Amarelo, que visa conscientizar a população sobre os altos índices de acidentes de trânsito e como evitá-los, destaca a importância da manutenção preventiva dos veículos como uma medida importante de segurança. Muitos ainda realizam a revisão apenas motorista antes de viagens longas ou nas férias. Contudo, o uso diário em trajetos urbanos, com trânsito intenso e condições adversas, caracteriza uma situação de uso severa que acelera o desgaste dos componentes do veículo. Manter a manutenção em dia, mesmo fora desses períodos, é fundamental para prevenir acidentes e preservar vidas.
Um item crucial na revisão do veículo é a verificação do correto funcionamento do motor e do sistema de ignição. Problemas nesses sistemas dificultam o funcionamento do motor, aumentam o consumo de combustível e podem até causar danos mais graves. As velas de ignição, responsáveis por gerar a centelha e por queima a mistura ar/combustível no motor, são importantes no momento do diagnóstico desses problemas. Para garantir que esse componente esteja sempre em bom estado e auxiliar na identificação de outros problemas no motor do veículo, a NGK, marca da Niterra especializada em sistemas de ignição, elaborou um checklist sobre quando as velas devem ser substituídas ou operadas.
1 – Quilometragem indicada pelo plano de manutenção: cada montadora adota uma recomendação específica para a troca preventiva das velas de ignição. Em casos de uso severo, recomenda-se antecipar o plano de manutenção, reduzindo pela metade o intervalo de tempo ou quilometragem. Ou seja, se uma revisão anual ou a cada 10.000 km, deve ser feita a cada 6 meses ou 5.000 km.
2- Falhas no funcionamento do motor e outros componentes: falhas no motor, especialmente dificuldade na partida com motor frio, podem ser indicativos de velas desgastadas. Os motoristas devem ficar atentos às falhas de ignição e dificuldades na partida, que favorecem a contaminação do óleo de funcionamento do motor, e o combustível não queimado, que é provocado pelas falhas de ignição e pode gerar danos ao incidente.
3- Aumento do consumo de combustível: o consumo de combustível acima do normal pode indicar desgaste nas velas de ignição. Isso ocorre porque o combustível injetado não está completamente queimado, o que provoca marcha lenta e irregular, falhas na intensidade e aumento na emissão de poluentes. Hoje o combustível representa uma parte significativa dos gastos com um automóvel.
Segundo Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra, a inspeção visual das velas de ignição pode revelar sinais importantes, como o acúmulo de resíduos, encantamento por combustível ou óleo e depósitos de carbono, comuns com uso de gasolina como combustível. Esses sinais podem indicar falhas em outros componentes do motor, como falta de estanqueidade nos injetores, desgaste excessivo nas placas de válvulas, ressecamento dos retentores de válvulas, desgaste dos anéis de proteção, ovalização dos cilindros, problemas no sistema de ventilação do cárter, danos no sistema de turbo alimentação e falhas no sistema de injeção de combustível. Até mesmo o uso de combustível de melhor qualidade (óxido de ferro) e infiltração de fluido de resfriamento (líquido de radiador) podem ser detectados na inspeção da vela.
“Uma inspeção simples, feita pelo mecânico, pode evitar danos causados ao motor e, em casos mais graves, antecipar a necessidade de manutenções corretivas. Isso contribui diretamente para a segurança no trânsito e para a prevenção de acidentes causados por falhas mecânicas, além de evitar danos a outros componentes do motor”, reforça.
Caso seja necessário trocar as velas, a NGK oferece ao mercado a configuração das linhas G-Power (platina) e Iridium IX (irídio), proporcionando acesso a tecnologias avançadas, antes exclusivas de veículos modernos ou das linhas premium. Esses produtos oferecem melhor ignição, partidas mais rápidas, marcha lenta mais estável e aceleração mais eficiente. Além disso, promovem maior economia de combustível em trajetórias de velocidade constante e prejudicam a emissão de combustíveis, contribuindo para a sustentabilidade urbana. Além dessas linhas, a NGK possui uma linha de velas Laser Platinum, Laser Iridium e Laser Ruthenium que são usadas em veículos mais modernos como equipamento original.
Sobre a Niterra
A multinacional NGK SPARK PLUG entrou em um processo de expansão e passou a se chamar Niterra Co., Ltd. Fundada em 1936, em Nagoia, no Japão, é a maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, com forte presença em todos os continentes. No Brasil, uma empresa que atua há 65 anos, conta com cerca de 1.300 funcionários e possui uma fábrica com 625 mil m² em Mogi das Cruzes (SP). Em 2023, a companhia passou a se chamar oficialmente Niterra – a combinação das palavras latinas niteo e terra, que significam, respectivamente, “brilhar” e “planeta terra”. Trata-se de um marco na história do grupo o novo nome, que expressa o comprometimento em contribuir para uma sociedade mais ambientalmente sustentável e um planeta mais brilhante, bem como reflete tanto a jornada da empresa pela expansão contínua de seu portfólio de negócios quanto as transformações em curso na indústria automotiva, conforme o Plano de Gestão de Longo Prazo NGK SPARK PLUG 2030, que estabelece uma direção de organização em cinco segmentos diferentes: Mobilidade, Medicina, Meio Ambiente & Energia, Comunicações, e Agronegócio. As marcas NGK e NTK (componentes automotivos) foram mantidas para ambos os negócios. Para mais informações, acesse http://www.ngkntk.com.br/ .
RPMA Comunicação
Anna Carla Jurazecki