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quarta-feira, maio 28, 2025

No Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, Ipsemg alerta sobre a necessidade de cuidados básicos com a visão

Cerca de 3 milhões de brasileiros convivem com a doença, maior causa de cegueira irreversível no mundo

 

No Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, celebrado nesta segunda-feira (26/5), o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) reforça a importância da necessidade de cuidados básicos com a visão, como o comparecimento regular ao oftalmologista.  O instituto lembra que o acompanhamento adequado é uma forma de prevenir e tratar a doença, considerada a maior causa de cegueira irreversível no mundo.

O glaucoma é uma doença ocular crônica provocada pela elevação da pressão ocular. Quando não diagnosticada e tratada precocemente causa lesões no nervo óptico, levando à cegueira irreversível.

Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2024, publicada no portal Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), o problema afeta entre 1% e 2% da população com mais de 40 anos de idade em todo o mundo, o que representa cerca de 3 milhões de pessoas.

“O glaucoma é, normalmente, uma doença silenciosa. Em muitos casos, o paciente só apresenta sintomas em fases mais avançadas”, explica  Silvio Tibo, oftalmologista do Ipsemg, ressaltando que a doença pode se desenvolver durante meses ou anos sem apresentar nenhum sinal.

Por isso, lembra o oftalmologista, é necessário o acompanhamento oftalmológico regular, que pode ajudar na detecção do problema antes que ele se agrave.

“Quando o glaucoma ocorre de maneira aguda, a pessoa pode sentir dor intensa, vermelhidão, náuseas e visão embaçada com halos coloridos no campo de visão e, por conta dessa lesão no nervo óptico, o paciente vai apresentar uma perda progressiva do campo da visão”, explica Tibo.

O tratamento inclui terapias medicamentosas, cirurgia e terapia com laser, a depender de cada caso e da gravidade. O importante, segundo o médico, é que o paciente siga o tratamento de forma contínua e supervisionada por seu oftalmologista.

Com vários casos na família, Maria Floripes Pereira convive com o glaucoma há 14 anos e conta que, desde que foi diagnosticada, mantém consultas regulares ao especialista e uso ininterrupto das medicações prescritas.

“Posso dizer que nem tenho glaucoma. Eu faço acompanhamento, tenho cuidado com o uso dos colírios nos horários certinhos e a pressão ocular está normal”, comemora.

Fatores de risco

Denominado “ladrão silencioso da visão”, o glaucoma está associado a determinados fatores de risco, como histórico da doença na família, idade acima de 40 anos, presença de miopia em graus altos e etnia africana (para glaucoma de ângulo aberto) ou asiática (glaucoma de ângulo fechado). Principalmente para esses grupos, o acompanhamento médico oftalmológico é muito importante.

 

 

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