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sexta-feira, novembro 22, 2024

Pesquisa revela uma comunidade escolar dividida entre a segurança em saúde e o retorno as atividades presenciais

Enquanto o retorno não é definido escolas se preparam para atender protocolos de distanciamento.

A Secretaria de Educação de São Gonçalo do Rio Abaixo realizou uma pesquisa com a comunidade escolar para saber a opinião sobre a volta às aulas presenciais no sistema híbrido, ou seja, alternando entre aulas presenciais e remotas, via internet. Entre as famílias de estudantes de São Gonçalo 51,3% desaprovam a implantação e 48,7% aprovam o Sistema Híbrido ou semipresencial.

Dos 890 familiares pesquisados, 457 optam pela continuidade das aulas remotas e 433 pelo Sistema Híbrido. Mesmo entre os que aprovam a implantação, esses condicionam o retorno a vacinação. Outros pais querem o retorno por não terem condições de ajudar seus filhos nas atividades escolares.

Entre as justificativas dos que aprovam o sistema há a de que as aulas presenciais são essenciais para o aprendizado do aluno. Muitos acreditam que é necessário adaptar-se ao novo sistema e que a forma semipresencial aguçará o interesse do aluno.

Também a pesquisa realizada entre os profissionais de educação segue o mesmo equilíbrio entre implantar ou não o sistema. O resultado entre profissionais da educação ficou entre 56,5% a favor do Sistema Híbrido e 43,5% contra a modalidade.

Dos 209 pesquisados, 91 disseram “não” e 118 profissionais disseram “sim”. Porém, foram vários os relatos de que concordavam, porém, com ressalvas como: a vacinação dos profissionais de educação e o cumprimento de protocolos que garantam a segurança em saúde dos envolvidos no processo educacional.

Esta semana a secretária de Educação, Lucinda Imaculada de Barcelos Santos atendeu o convite do presidente da Câmara Municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo, Diego José Ribeiro (PDT), e do líder de governo Gladston Marcelo de Castro (PDT) e apresentou aos vereadores o plano de retorno às aulas, na modalidade de ensino híbrido.

Na ocasião ela destacou que o retorno é optativo e não elimina a obrigatoriedade dos Planos de Estudos Tutorados (PETs), pois é este que é considerado para o cômputo da carga horária do aluno.

Esclareceu ainda, que o retorno presencial dos alunos ocorre mediante à classificação do município na Onda Amarela com total observância às determinações dos órgãos competentes de Saúde, Protocolos Sanitários específicos para cada instituição escolar e ausência de Decreto restritivo no município.

Lucinda ressaltou que a comunidade escolar deve estar ciente dos benefícios e riscos de cada estratégia de aprendizagem: virtual, híbrida e presencial. “O retorno às aulas presenciais no contexto da pandemia da COVID-19, não será uma retomada de onde paramos, o retorno exigirá um plano de ações em diversas frentes e demandará intensa articulação e contextualização da realidade do município, reforçou”.

A prefeitura também está providenciando a licitação da merenda escolar e a contratação do transporte escolar, ou seja, planejando o retorno presencial das aulas.

 

Nívia Martins/ACOM/PMSGRA

 

 

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