Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a empresa já pode se reunir para definir presidente, vice e relator. O burburinho político está na cidade: “tem itabirano no meio dos investigados,” vamos aguardar.
Foi lida na Reunião Ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) desta quinta-feira (24) a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito que irá investigar irregularidades na gestão da Companhia Energética do Estado, a CPI da Cemig. Com a designação dos membros do colegiado, a CPI já pode ser reunir para eleger presidente e vice, escolher um relator e, assim, iniciar os seus trabalhos.
A leitura dos membros da CPI foi feita pelo deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB), 1º vice-presidente do Legislativo, que, excepcionalmente, presidiu a Reunião Ordinária. O requerimento com o pedido de abertura da CPI da Cemig havia sido recebido na Reunião Ordinária do último dia 16. Com 27 assinaturas e tendo como primeiro signatário o deputado Professor Cleiton (PSB), parlamentares solicitam no requerimento que seja constituída a CPI da Cemig para investigar fatos determinados no prazo de 120 dias.
Segundo o documento, haveria “fatos consistentes na possível prática de ilegalidades na gestão da Cemig, desde 2019 até a presente data, gerando prejuízos ao interesse público”. O pedido elenca em primeiro lugar como prejuízo contratações diretas, realizadas sem licitação, de serviços de consultoria e assessoramento técnico, tanto pela Cemig como pelas suas subsidiárias, desobedecendo à lei e à Constituição da República.
Composição – Os parlamentares indicados para compor a CPI da Cemig são os seguintes:
Efetivos: Cássio Soares (PSD), Sávio Souza Cruz (MDB) e Hely Tarqüínio (PV), pelo Bloco Minas São Muitas; Zé Guilherme (PP) e Zé Reis (Pode), pelo Bloco Deputado Luiz Humberto Carneiro; Professor Cleiton (PSB) e Beatriz Cerqueira (PT), pelo Bloco Democracia e Luta.
Suplentes: Rafael Martins (PSD), Sargento Rodrigues (PTB) e Arnaldo Silva (DEM), pelo Bloco Minas São Muitas; Roberto Andrade (Avante) e Guilherme da Cunha (Novo), pelo Bloco Deputado Luiz Humberto Carneiro; Elismar Prado (Pros) e Cristiano Silveira (PT), pelo Bloco Democracia e Luta.
Outro dano apontado seria a realização de alienações de ativos e ações da concessionária relacionadas à sua participação societária na Renova, na Light e na Taesa.