O Brasil ocupa 1º lugar nas Américas em homicídios contra LGBTs e é lider em assassinatos de pessoas trans no mundo. Em 2020, 237 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais tiveram morte violenta no Brasil, vítimas da homotransfobia: 224 homicídios (94,5%) e 13 suicídios (5,5%). Os dados são do Observatório das Mortes Violentas De LGBTI+.
O dia 28 de junho é uma data simbólica para a luta por direitos LGBTQIA+ em todo o mundo. Para celebrar esta data, ampliar a importância do debate e a conscientização sobre o movimento, a Câmara Municipal de Itabira abriu nesta segunda-feira um espaço para um importante diálogo entre vereadores e ativistas LGBTQIA+. Gercimar Almeida, William Telles, Júlia Romano, Keity Fonseca e Alexandre Júlio foram recebidos pelo presidente do Legislativo, Weverton Vetão (PSB), em seu gabinete.
Participaram também do bate-papo os vereadores Bernardo Rosa (Avante), Carlos Henrique de Oliveira (PDT), Júber Madeira (PSDB), Júlio do Combem (PP), Robertinho (MDB), Rosilene Félix (MDB), Sidney do Salão (PTB) e Tãozinho Leite (Patriota).
“Acreditamos que a luta por igualdade só será possível com a construção de uma sociedade com novos princípios. Nos propomos a ouvir e aprender para que possamos saber como colaborar e propor políticas públicas voltadas para o público LGBTQIA+. Compreendemos que a luta pelos direitos da comunidade LGBT, assim como a extinção dos preconceitos e discriminações, deve ser pautada diariamente. E, como representantes da população, vamos buscar a implementação de políticas públicas de combate à homofobia e de promoção da cidadania e dos direitos humanos da população LGBT”, destacou Weverton Vetão.
Gercimar Almeida lembrou que ainda é alto o índice de violência contra a população LGBTQIA+. “O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é um momento de afirmar o orgulho que temos da nossa luta para podermos ser quem nós somos, sem que a nossa própria existência seja colocada como ameaça à vida.É um dia também para celebrarmos o amor, a diversidade e exigir o fim da violência e da discriminação contra os LGBTQIA+. Respeitar a diversidade é respeitar a vida!”, afirmou o ativista.