Presidente esteve na capital para promover a privatização do metrô e o lançamento das obras no Centro Nacional de Vacinas
O presidente Jair Bolsonaro veio a Belo Horixonte nesta quinta-feira (30) para promover duas pautas: o anúncio da privatização do metrô e o lançamento das obras do Centro Nacional de Vacinas. Mas os temas não foram abordados pelo chefe do Executivo, durante discurso em cerimônia montada no vão do Palacio Tiradentes, na Cidade Administrativa.
Bolsonaro chegou a começar sua fala com uma novidade, sobre a autorização para melhorias na BR 135, em Manga, mas logo passou a discorrer sobre assuntos recorrentes.
Falou que o Brasil poderia estar como a Venezuela se não tivesse sido eleito presidente, disse que a inflação alta foi provocada pelo isolamento social e cobrou de parlamentares uma reduçao do ICMS sobre combustíveis.
O presidente não citou o Centro Nacional de Vacinas, projeto inédito no país para desenvolvimento de imunizantes que será construído a partir de janeiro.
Bolsonaro preferiu dizer, mais uma vez, que seu governo garantiu vacina para tidosque quisessem se imunizar contra a covid, mas com liberdade para quem não tomasse. Falou que não vai aceitar o “passaporte da Covid”.
“Não somos negacionistas. Somos democratas” , disse Bolsonaro, que voltou a repetir trecho de seu discurso na Assembleia Geral da ONU, dizendo que o Brasil tem um presidente que acredita em Deus e respeita a Constituição.
Zema também discursou em evento
As pautas do dia foram abordadas pelo governador Romeu Zema (Novo). Ele fez questão de frisar que a ampliação do metrô era esperada por moradores da região metropolitana de BH há décadas, mas só agora poderá se tornar realidade.
Disse que a cerimônia desta quinta não era parafazer mais uma promessa, mas para anunciar uma lei a ser sancionada que permitirá o uso de R$ 2,8 bilhões para a desestatização da CBTU.
Zema também celebrou o Centro Nacional de Vacinas, dizendo ser resultado de diálogos e excelência do trabalho desenvolvido na UFMG. “Esperamos que seja referência mundial sobre estudo, pesquisa e desenvolvimento de imunizantes”, afirmou Zema.
O Tempo