Chamado de tirano pelo juiz Wauner Batista Ferreira Machado, que em decisão permitiu a reabertura de bares e restaurantes de Belo Horizonte, o prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil rebateu a fala do magistrado e disse se tratar de uma “agressão pessoal e gratuita”.
Na decisão judicial, o magistrado disse que “o prefeito, paradoxalmente, exerce a tirania de fazer leis e decretos ao bel prazer dele e de seus técnicos da saúde, sem qualquer participação dos cidadãos através de seus parlamentares, como se fossem os únicos que detivessem os dons da inteligência, da razão e da temperança”.
Na entrevista, Kalil disse ainda que o juiz diz na decisão para o Ministério Público olhar para o prefeito, mas diz que o MP foi o primeiro a entrar em contato com a PBH para classificar a decisão de “estapafúrdia’.
O prefeito de BH disse ainda que gostaria que o presidente da República, Jair Bolsonaro, estivesse à frente das decisões da pandemia em BH, mas que, como não é o que se verifica, ele assume o papel. “Fui eleito para proteger a população”.
E diz ainda: “a indisciplina, o egoísmo, a falta de empatia de alguém te que ser vista com indignação. Nós precisamos da ajuda da população”.