Organização estabeleceu parceria para ajudar cristãos deslocados no país.
Um relatório divulgado na semana passada pela American Foudation for Relief and Reconciliation, mostrou que os cristãos iraquianos estão sofrendo por circunstâncias de desespero.
O Relatório de Impacto 2020/21 se concentra principalmente nos iraquianos que fugiram de suas comunidades devido ao crescimento do Estado Islâmico, desde 2014. Aqueles que optam por retornar ao Iraque encontram um ambiente político e social desanimador.
De acordo com o Diretor Executivo da fundação, o Iraque continua sendo alvo de conflitos e violência, o que afeta os cristãos. “O Iraque continua atormentado por conflitos e violência sectária, pois muitos cristãos são seriamente afetados pela intolerância e perseguição no Oriente Médio”, disse.
Nas últimas duas décadas, a maioria dos cristãos iraquianos simplesmente optou por não retornar. Desde 2003, 80% dos cristãos do país, mais de um milhão de pessoas, se estabeleceram em outros lugares. Os que permanecem representam 0,4% da população.
Os refugiados cristãos que optaram por não retornar ao país também enfrentam desafios. O relatório da mostra que os cristãos iraquianos são frequentemente impedidos de trabalhar por causa de seu status de refugiado
As crianças refugiadas também carecem severamente de oportunidades de educação crítica. Por exemplo, de acordo com a Agência da ONU para Refugiados, as cerca de 18.000 crianças refugiadas iraquianas em idade escolar na Jordânia enfrentam uma infinidade de barreiras para a frequência escolar.
Em um esforço para ajudar os cristãos iraquianos, a FRRME implementou uma variedade de projetos. A organização faz parceria com igrejas locais na Jordânia para apoiar refugiados e pessoas deslocadas internamente no Iraque e estabeleceu um fundo de bolsas para crianças refugiadas, entre outras iniciativas.
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