A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, reagiu à declaração do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que esta semana falou em perdoar o presidente eleito no último domingo (30) Luiz Inácio Lula da Silva.
“Falamos que as pessoas devem perdoar para que possam ser perdoadas. É o que Jesus ensina, o que nós cremos”, disse Macedo em uma live transmitida em suas redes sociais, referindo-se ao que Lula fez em seu passado.
“O perdão é uma atitude pensada, raciocinada, é uma atitude racional, porque se você esperar sentir, no coração, vontade de perdoar, você não vai perdoar nunca, jamais, em tempo algum, porque o coração é indomável”, completou.
“Dispensamos o perdão”
Apesar de lideranças da esquerda estarem propagado a ideia de pacificação do país, a fim de diminuir a polarização política criada nos últimos anos, para Gleisi Hoffmann, contudo, Lula não precisa ser perdoado pelos cristãos do Brasil.
“Dispensamos o perdão de Edir Macedo”, postou a deputada sobreo líder da Universal. Em vez disso, ela afirmou que é o bispo quem precisa pedir a compaixão de Deus pelas supostas “barbaridades” ditas contra o líder da esquerda brasileira.
Dispensamos o perdão de Edir Macedo. Ele é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras q propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso. A nossa consciência está tranquila
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 4, 2022
“Ele é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras q [sic] propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso. A nossa consciência está tranquila”, completou a deputada.
Eleito por uma pequena margem de diferença no segundo turno da eleição presidencial 2022, Luiz Inácio Lula da Silva terá o seu terceiro mandato como presidente da República no Brasil, algo inédito na história do país.
O petista recebeu 60 milhões de votos, enquanto o seu adversário, Jair Messias Bolsonaro (PL), obteve 58 milhões, segundo dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Foto: reprodução Internet
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