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sábado, novembro 23, 2024

Davi e Golias: pequenos empreendedores podem disputar espaço contra grandes varejistas?

Por Rogério Albuquerque, head de produtos da Card

Fator fundamental para a economia brasileira, o pequeno varejo do país apresentou uma onda de crescimento nos últimos dez anos. De 2012 a 2022, o número de pequenos empreendedores saltou de 20,5 milhões para 25,9 milhões de pessoas, um crescimento de 26%. Além disso, segundo o SEBRAE, os pequenos negócios geram renda de R$420 bilhões por ano.

Apesar do cenário apresentado ser considerado positivo, ser um pequeno varejista no Brasil é um constante desafio. Enfrentar grandes empresas e e-commerces impulsionados desde o início da pandemia do novo coronavírus é um exercício de formular constantes estratégias e planos.

Abaixo, confira algumas dicas que o pequeno empreendedor pode utilizar para se manter relevante e procurado pelos consumidores, além de ocupar um espaço que deveria estar “reservado” para as grandes empresas:

  • WhatsApp e redes sociais são ferramentas para o negócio, mas não as únicas

O WhatsApp e as redes sociais tornaram-se uma importante ferramenta para qualquer varejista, seja ele de pequeno, médio ou grande porte. A partir do mundo online, com auxílio de poucas ferramentas, como um smartphone, o varejista é capaz de estabelecer uma relação unilateral com o seu cliente, fazer vídeos, fotos e materiais publicitários do seu negócio, produtos e promoções que geram vendas e captações fundamentais.

Porém, aliado ao uso das redes sociais e do WhatsApp deve estar o conhecido bom relacionamento entre vendedor e cliente que o pequeno varejo brasileiro sempre apresentou tradicionalmente. Fazer o cliente se sentir acolhido durante uma compra é tão importante quanto fazer a divulgação de seu produto. O conjunto destes fatores pode então, potencializar negócios, atrair fidelidade dos clientes e abrir a possibilidade de disputar em certas áreas a atenção do consumidor em relação aos grandes varejistas.

  • Identificar a concorrência é essencial

Como pequeno varejista, você deve almejar sempre o crescimento do seu negócio. Grandes empresas do mercado nacional iniciaram sua trajetória como pequenos empreendimentos. Porém, no decorrer deste processo, as marcas entenderam o tipo de concorrência que possuíam a cada momento. Entender o seu tamanho e direcionar os posicionamentos, compras, estoques, planos de vendas e demais questões é essencial para o crescimento gradativo do negócio.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 60% das empresas vão à falência nos primeiros cinco anos. Por isso, identificar concorrentes, planejar e executar ações deve ser algo milimetricamente pensado pelos pequenos empreendedores

  • Experiência do consumidor se tornou fator decisivo para compra

O consumidor moderno se tornou muito mais exigente nos últimos anos. O processo de interesse gera questionamentos, levando-o a buscar avaliações, vídeos e comentários sobre o que outras pessoas dizem referente ao produto que deseja adquirir.

Diante disso, os pequenos varejistas devem estar ainda mais preparados para as perguntas, ter informações precisas e, quando possível, exemplificar com experiências e demonstrações das utilidades do produto. Quem realiza compras nos dias atuais está muito mais atento aos detalhes do produto e sua usabilidade – user experience, ofertas e negociações.

  • Controle financeiro

Para prosperar em um mercado tão competitivo como o varejo é necessário ter um planejamento estratégico e controle financeiro. Gestão de estoque, compra  e qualidade dos produtos, além da margem de lucro envolvida devem ser pontos de alerta e permanecerem diretamente conectados com o plano de ação do microempreendedor.

Ao mesmo tempo, as metas traçadas devem contar sempre com a precaução de um possível prejuízo, qualquer passo mal calculado pode representar um grande perigo ao negócio como um todo. O pequeno varejo brasileiro move e gera muitos empregos no país, sendo importante agente de transformação social em uma sociedade que muitas vezes se apresenta tão desigual.

 

Sobre a Card

Após a junção anunciada no ano de 2021 entre o Grupo Card e a Rede Tendência, que se tornou Card, a empresa contempla mais de 20 anos de experiência no mercado de meios de pagamento e soluções de tecnologia, atuando em mais de 90 mil pontos de vendas espalhados pelo Brasil. Mais de 50 soluções podem ser encontradas na plataforma card e nas maquininhas, como telecomunicações, gift card e mobilidade urbana em todo o país. Saiba mais: https://grupocard.com.br/

Rogério Albuquerque,

head de produtos e desenvolvimento de negócios da Card.

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