Por Regina Jordão*
Não é de hoje que as mulheres se preocupam com a depilação. A remoção dos pelos já existe desde a Antiguidade, quando os primeiros indícios surgiram no Egito Antigo e era realizado com uma mistura de argila, sândalo e mel, o que, mais tarde, daria origem a técnica de depilação a cera egípcia. De lá para cá os procedimentos e os produtos evoluíram e já é possível realizar uma remoção indolor.
Embora com registros que datam tantos anos, ainda existem muitas dúvidas sobre o procedimento que, apesar de ser um dos métodos mais utilizados, por muitas vezes não tem suas informações confirmadas por especialistas. Uma delas é em relação ao enfraquecimento do pelo, que realmente pode acontecer. Com o tempo e a frequência, é possível que o bulbo capilar perca força, tornando-o fraco e fino e, por muitas vezes, inibindo o crescimento.
Outra dúvida que cerca a depilação com cera é o surgimento de espinhas, o que não é verdade. A bolinha vermelha na área depilada que eventualmente pode ser observada é foliculite, uma inflamação do folículo ocasionado pelo entupimento do poro e que pode ser prevenido com cuidados antes do procedimento. Também é mito quando dizem que depilação com cera dói. Pelo contrário, quando combinado com técnicas corretas e profissionais capacitados, o contato do produto quente com a pele dilata os poros, facilitando a retirada do pelo.
A depilação com cera também favorece a diminuição da irritação da pele. Com o enfraquecimento do pelo, que às vezes o leva a não crescer mais, a cera não causa coceira. Essa irritação é proveniente de depilação realizada com lâmina, que corta o folículo rente a pele e, ao despontar novamente, causa incômodo.
*Regina Jordão é CEO do Instituto Pello Menos e atua na área de estética há mais de 15 anos. Há 27 anos no mercado e 23 no franchising, a rede é pioneira em depilação indolor e sem hora marcada no Brasil, além de contar com produto desenvolvido exclusivamente para a marca. Hoje já possui mais de 40 unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. |