Segundo noticiou o portal Gospel Mais, Jorge Mario Bergoglio, ou Papa Francisco para os católicos, fez uma série de comentários que repercutiu nas últimas semanas ao tratar sobre o significado de ser homossexual à luz da Bíblia Sagrada, distinguindo a prática sexual entre pessoas do mesmos sexo do crime comum.
“Isso não está certo. Pessoas com tendências homossexuais são filhos de Deus. Deus as ama. Deus as acompanha… condenar uma pessoa assim é um pecado. Criminalizar pessoas com tendências homossexuais é uma injustiça”, disse Francisco no domingo (5).
O Papa explicou durante uma coletiva de imprensa que há uma larga diferença entre criminalizar a prática homossexual e considerá-la pecado. Líder máximo da Igreja Católica, Francisco deixou claro que o homossexualismo é, sim, pecado aos olhos de Deus, tendo em vista o ensino bíblico da união matrimonial apenas entre homem e mulher.
“Ser homossexual não é crime. Não é crime, mas é um pecado. Tudo bem, mas primeiro vamos distinguir um pecado de um crime. Também é pecado não ter caridade com o próximo”, disse ele, segundo a CNN Brasil.
Amar o próximo
Apesar de ser visto como mais favorável à comunidade LGBT+ por defender, por exemplo, direitos civis para uniões homoafetivas, Francisco assinou um decreto em 2021 reforçando a doutrina bíblica quanto ao casamento, dizendo que a Igreja Católica não pode celebrar o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo porque Deus não pode abençoar o pecado”.
Líderes evangélicos e católicos, contudo, concordam que a pessoa homossexual deve ser acolhida e amada pela Igreja, tendo em vista que o pecado da prática homossexual não é diferente de outros de natureza sexual, como o adultério e a fornicação, todos condenados por Deus.
“As pessoas de tendência homossexual são filhas de Deus e Deus os quer bem, os acompanha. Não estou falando de grupos, mas das pessoas”, disse o Papa, aparentemente se referindo ao movimento LGBT+. “Os lobbys são outra coisa e eu estou falando das pessoas. A criminalização da homossexualidade é um problema que não pode passar”, concluiu.