Secretaria da Casa Civil representa o Estado em evento que reúne autoridades políticas e investidores de países de língua portuguesa
O debate sobre Mineração, Energia e Sustentabilidade é um dos principais temas a serem abordados no Fórum Econômico Internacional (FEI), com realização em Portugal, na cidade de Funchal, na Ilha da Madeira, até o próximo sábado (24/6). O evento reúne autoridades políticas, investidores e empresários de língua portuguesa com o objetivo de criar e facilitar oportunidades de negócios entre os países lusófonos. A Secretaria de Estado de Casa Civil representa o Governo de Minas nesta edição, iniciada nesta quinta-feira (22/6).
Além de tratar de assuntos importantes para a cooperação econômica e promoção do empreendedorismo, o FEI é um ponto de referência para a discussão em torno dos principais desafios dos países que tem o português como língua principal. Nesse contexto, secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Aro, que será um dos palestrantes do fórum, pretende contribuir para apresentar Minas Gerais como grande potencial para receber investimentos.
“O nosso minério é um dos maiores responsáveis pelo crescimento do PIB. Vamos apresentar aos investidores e participantes nossos exemplos de sucesso e, assim, contribuir para alcançarmos a meta que o governador Romeu Zema tem de atrair meio trilhão de reais em investimentos para Minas. Temos uma relação comercial muito boa com Portugal destino para o qual exportamos nosso café e tantos outros produtos. Vamos aproveitar para mostrar que, além de um povo hospitaleiro, com uma gastronomia reconhecida mundialmente, o estado também tem lugares que valem muito a pena conhecer”, explicou o secretário da Casa Civil, que tem entre suas atribuições articular e assessorar parcerias nacionais e internacionais entre o Governo do Estado, investidores e entidades.
Para Isabelle de Oliveira, presidente do Instituto Mundo Lusófono, entidade realizadora do fórum, a iniciativa é um importante passo na construção de um espaço com a participação dos principais personagens que podem auxiliar na economia mundial. Ela considera ainda que o FEI facilita a solução de entraves econômicos.
“Evidentemente que a barreira da língua é muito maior no comércio de serviços que no comércio de mercadorias. É também um dos maiores entraves ao comércio de bens complexo de elevado valor acrescentado, que exige uma comunicação direta entre o importador e exportador, desafios que certamente serão aqui abordados”, explicou.
Fonte: Câmara Potuguesa de Minas Gerais
Fotos: Igor Tameirão