A Educação Patrimonial nas escolas tem por finalidade envolver a comunidade escolar no reconhecimento e valorização dos bens culturais e das pessoas que formam o patrimônio cultural, histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico e que estão bem ao nosso lado. Assim, a Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo, por meio das secretarias de Educação e Cultura e Turismo promovem diversas ações para o desenvolvimento do tema nas unidades de ensino municipais.
O projeto “Paisagem- Lugar onde vivo” é realizado a cada semestre e envolve em média 250 alunos que replicam aos familiares a riqueza cultural do município e assim, sua valorização. O projeto é composto por atividades em sala e visitas a pontos de cultura e a grupos artísticos, ampliando o olhar das crianças na vivência de bens materiais e imateriais.
Para a professora da turma do 3º Ano da Escola Maria de Lourdes Duarte Moreira dos Santos, Edna Cristina de Souza Silva, a experiência das crianças é muito rica e fundamental para a conscientização e conhecimento do “lugar onde vivem”, como o próprio nome do projeto destaca. “É a possibilidade de conhecer, preservar e criar vínculos afetivos com o patrimônio histórico, cultural e natural da cidade”, frisou.
Para o aluno Lucas Gabriel de Souza Duarte, o projeto ajudou muito a aprender sobre o patrimônio cultural da cidade. “Gostei mais da visita à praça de Padre João”, disse. Também o estudante Davi Domingues de Souza Reis gostou muito de conhecer sobre o patrimônio. “Vamos aprender a contar nossas histórias para os nossos filhos e netos”, comentou.
Durante a realização do projeto, as crianças visitaram a igreja Santa Efigênia, a Corporação Musical Santa Cecília, a Casa de Padre João, a Folia de Reis e ainda acompanharam a fabricação do Tutu do Una, tradição dos casamentos da localidade.
O trabalho desenvolvido pelas secretarias e setor de Patrimônio Cultural rendem diversos benefícios para o município, tanto quanto relacionados à preservação de sua história, quanto aos recursos do ICMS Cultural. Neste ano, o município aumentou sua pontuação na avaliação anual do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).
Acom/PSGRA