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quinta-feira, novembro 21, 2024

Cristão iraniano é liberto após quatro meses na prisão

Esmaeil Narimanpour foi preso na véspera de Natal de 2023

Esmaeil Narimanpour, um cristão de origem muçulmana que foi preso na véspera de Natal, em 2023, saiu da prisão recentemente, no Irã. Ele foi obrigado a pagar uma fiança de aproximadamente dez mil dólares para ser liberto e ficou por aproximadamente quatro meses em cárcere.

O cristão foi condenado por fazer parte de grupos cristãos sionistas, o que é considerado uma das “ações contra a segurança nacional” no Irã. No dia da prisão, a casa do cristão foi revistada por agentes da Inteligência Iraniana e livros cristãos foram confiscados sem mandato.

Ele também foi submetido a uma “reeducação religiosa”, para forçá-lo a voltar ao islamismo enquanto esteve detido na prisão de Shiban. Esmaeil conseguiu falar brevemente com a família no Dia de Natal, em 2023, quando informou onde estava preso.

Mas quando a esposa e o irmão dele tentaram saber mais sobre a situação do cristão enquanto esteva preso, foram detidos por horas e submetidos a interrogatório. O caso de Esmaeil não é isolado. Diversos cristãos são presos arbitrariamente no Irã em batidas policiais, pois são considerados perigosos para a unidade nacional.

A Perseguição no Irã

O país é o 9º na Lista Mundial da Perseguição 2024, que classifica os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo.

No Irã, se você é parte de uma comunidade cristã tradicional – cristãos arminianos ou assírios, por exemplo – sua fé é provavelmente tolerada. Mas você também será tratado como cidadão de segunda classe. Além disso, não terá permissão para cultuar ou ler a Bíblia em farsi, a língua do Irã, ou ter qualquer contato com cristãos que se converteram do islamismo. Se você for pego apoiando convertidos, pode ser enviado para a prisão.

Para cristãos que se convertem do islamismo, nem mesmo a aparência da tolerância é apresentada. A conversão do islamismo para o cristianismo é ilegal no Irã, e qualquer pessoa descoberta como convertida pode ser detida ou presa. O governo vê a conversão como uma tentativa de o Ocidente minar o islamismo e o governo islâmico do Irã. Isso significa que qualquer um que é descoberto sendo membro de uma igreja doméstica pode ser acusado de crime contra a segurança nacional, o que pode levar a longas sentenças de prisão. Quem for preso ou detido pode ser torturado e abusado na prisão. Alguns cristãos são soltos, mas continuam sendo monitorados – e sabem que uma segunda prisão significaria uma longa sentença.

Cristãos que deixam o islamismo também podem enfrentar pressão da família e comunidade. Convertidos podem perder sua herança, cristãos solteiros podem ser forçados a se casar com um muçulmano, e cristãos casados podem ser forçados a se divorciar ou perder os filhos.

Você pode ajudar

Para saber mais sobre os cristãos perseguidos no Irã e como ajudá-los, acesse www.portasabertas.org.br

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