Em entrevista ao pastor Silas Malafaia, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre seu primeiro ano de governo, inclusive sobre as dificuldades que enfrentou ao montar os ministérios e garantir a governabilidade.
Apesar da desconfiança dos críticos, Bolsonaro se mostrou satisfeito com os resultados dos primeiros meses de governo.
A reforma da Previdência foi um dos maiores desafios do primeiro ano de mandato, pois muitos acreditaram que o governo não teria apoio suficiente para aprovar as mudanças. Mas a reforma passou pela Câmara e pelo Senado.
Malafaia questionou o presidente sobre a mudança da embaixada de Israel, de Tel Aviv para Jerusalém. A questão, porém, poderia complicar as relações do Brasil com países árabes.
“Temos conversado com lideranças de países vizinhos, falando que é uma questão interna nossa, não é para afrontá-los”, explicou Bolsonaro dizendo que está confiante de que poderá cumprir esta promessa.
Outro tema tratado foi a questão do emprego, Bolsonaro defendeu a ideia de ter muito emprego e pouco direito, citando como exemplo a multa que o empresário paga para poder demitir uma pessoa.
Sem medo, Malafaia falou sobre as tentativas de vincular a família Bolsonaro com milicianos acusados de participarem da morte da vereadora Mariele Franco e também da questão envolvendo o senador Flávio Bolsonaro com o esquema de “rachadinha” entre os seus funcionários da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Bolsonaro respondeu que é uma tentativa do governador Wilson Witzel de tentar manchar o nome de sua família, associando-os a corrupção.
“Ele viu que tinha que atacar a família Bolsonaro na corrupção, que é o que mais preservamos”.
Sobre a questão da morte da vereador, o presidente insiste que as ligações que fazem é para manchar sua reputação, pois no dia que o porteiro declarou que passou ligação para sua residência, ele estava em Brasília.
“A minha base e do meu filho sempre foram policiais, civis, militares e bombeiros. Eu tenho milhares de fotos com militares do Rio de Janeiro, não tenho nada a ver com milícias”, garantiu.