No mundo, elas já chegam a 380 milhões vivendo em regiões com problema hídricos, alerta pesquisadora em ciclo de debates da ALMG.
“A emergência climática precisa ser enfrentada com reflexão, com inquietação e com política pública”, alertou nesta quinta-feira (3/13/25) a diretora-executiva do Centro Brasileiro de Justiça Climática, Andréia Louback. Segundo ela, no mundo, 380 milhões de mulheres já vivem em regiões com estresse hídrico alto ou crítico e esse número pode subir para 674 milhões até 2050.
Mestre em relações étnico-raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet/RJ) e jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), pesquisadora deu palestra magna no Ciclo de Debates Mulheres e Emergências Climáticas: Protagonismo, Construção da Resiliência e Justiça Climática .
Realizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para marcar a passagem do Dia Internacional da Mulher , em 8 de março, o evento integra a programação do Sempre Vivas de 2025 e prossegue ao longo do dia com debates sobre os impactos das mudanças climáticas para as mulheres , bem como seu papel na conservação ambiental.
Seja pela crise hídrica, enchente, seca, disputada por territórios e outros extremos, a palestrante anunciou que a realidade climática impacta principalmente as mulheres e trouxe outros dados que foram classificados como assustadores.